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A ALMA RUSSA




Imersa nas páginas da literatura clássica, revela-se como um enigma cativante para o mundo. Foi Aleksandr Púchkin, poeta russo, quem primeiro deu voz a essa essência indescritível. Em "Eugênio Onêguin", Tatiana personificava a "alma russa", um misto de paixão e profundidade.

Dostoiévski, por sua vez, a descrevia como um abismo obscuro, enquanto Berdiaev a explorava nas vastidões da alma do povo russo, onde a aspiração ao infinito ecoava como as extensas planícies russas.

Nas palavras de Turguênev, Tolstói, Gógol e Tchékhov, ecoavam reflexões sobre essa entidade única. A verdadeira fascinação pela "alma russa" floresceu na era soviética, quando uma nova nação se ergueu, envolta em mistérios para o mundo exterior.

Mas é em "Os Irmãos Karamázov", onde encontramos o portal para compreender a alma russa, uma teia que une cada russo à sua história e mitologia, permeada de gentileza, inocência e sombras, tudo envolto num mistério que a torna generosa e ardente.

A alma russa, enigmática e profunda, é um eco de amor, humanidade e respeito, tingida por um véu de mistério. Ela é a encarnação da cortesia, a maestria das emoções e a propensão à experimentação. É o coração pulsante de uma nação, uma sinfonia de singularidades que perdura através dos séculos, convidando o mundo a desvendar seus segredos.


Por Emanuel Vladimir Castro


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